domingo, 6 de novembro de 2016

Ele comigo está!

Eu seguirei guiando-as pouco a pouco, no passo do gado que me vai à frente... e no passo dos meninos. (Gn 33.14.)

Nós ainda não passamos por este caminho, mas o Senhor Jesus
já passou. É um caminho ainda não palmilhado por nós, mas Ele o conhece todo por experiência pessoal. Os trechos íngremes que nos tiram o fôlego, os trechos pedregosos que nos magoam os pés, e outros escaldantes que nos deixam tão cansados, os rios turbulentos que temos de atravessar — por tudo isso Jesus já passou antes de nós. Ele esteve "cansado da viagem". Não só algumas, mas todas as muitas águas passaram sobre ele; e não puderam apagar Seu amor. Ele é um guia perfeito, pelas coisas que padeceu. "Ele conhece a nossa estrutura, e lembra-se de que somos pó." Pense nisto, quando você for tentado a duvidar de que Ele o guia com bondade. Ele sabe de tudo, o tempo todo; e não vai fazer que você dê sequer um passo além do que os seus pés agüentam. Não se importe se acha que não será capaz de dar o próximo passo, pois, ou Ele lhe dará a força necessária para dá-lo, ou ordenará uma parada, e você não o terá que dar. — Frances Ridley Havergal

Que bonito este quadro do cuidado de Jacó para com o gado e as crianças. Não os deixaria cansarem-se demais por um dia sequer. Não iria conduzi-los segundo a rapidez dos passos de um homem forte como Esaú, mas só de acordo com o que eram capazes de suportar. Ele sabia exatamente a distância que agüentariam percorrer num dia; e foi só o que levou em conta ao programar as caminhadas. Ele havia percorrido os mesmos caminhos desertos, tempos atrás, e conhecia por experiência as suas asperezas, calor e extensão. Por isso disse: "Eu seguirei guiando-as pouco a pouco." Tudo são flores? E pastos verdes? Sabes que não. Nem sempre.
Mas a promessa diz fielmente Que nada te faltará. Por que temores? O Mestre falha? Eu sei que não. Não falha. Que tudo mude, tenho a promessa De que Ele comigo está.


Fonte: Mananciais no Deserto

Chegando-se a Cristo

E havia maior largura ... para cima, ... o templo tinha mais largura para cima. (Ez 41.7.)

Não devemos contentar-nos entre as brumas do vale, quando temos diante de nós o cimo do Tabor. O orvalho dos montes é refrescante, e é puro o ar das montanhas. Como é rica a visão dos que moram no alto, com as janelas dando para a Nova Jerusalém! Muitos santos contentam-se em viver como os mineiros nas minas de carvão, sem nunca ver o sol. Seu rosto está manchado de lágrimas, quando poderia estar ungido com óleo celeste. Estou convencido de que muitos crentes definham em masmorras, quando podiam andar pelos terraços do palácio e avistar a boa terra e o Líbano! Crente, levante-se da condição em que está. Lance de si a inércia, a letargia, a frieza — o que quer que esteja interferindo em seu amor por Cristo. Seja Ele a fonte, o centro e a circunferência de todo o seu prazer. Não se contente mais com as suas exíguas conquistas. Aspire por uma vida mais plena, aspire por uma vida mais alta, aspire por uma vida mais nobre. Vá para cima. Vá para mais perto de Deus! — Spurgeon.
 Cristo estava ali. A fonte de Vida. Ele estava ali. Ao alcance de todos, Para quem o quisesse. Cristo estava ali. Maria sentou-se a seus pés, a escutá-lO;
E João reclinou-se em Seu peito sagrado. Zaqueu recebeu-O contente, em seu lar. "Eis que estou convosco." Ele está conosco; Ele, sempre o mesmo, Sempre desejoso De nos receber. Cristo está conosco, Presente. Onde estás? Não são muitos de nós que estão alcançando uma vida mais elevada. Muitos se demoram nos caminhos planos, porque têm medo de escalar as montanhas. As ladeiras ásperas os desanimam; então ficam no vale sombrio, e não vêm a conhecer o mistério dos montes. Não sabem o que perdem em sua autocomplacência, a glória que os espera — se apenas tiverem coragem para fazer a escalada; a bênção que encontrariam, se apenas se erguessem até os caminhos de Deus. — J. R. M. Por que não andarmos mais perto de Cristo? Por que passar fome ante mesa tão farta? Por que estar no baixo, se os cumes são nossos? Cheguemo-nos pois!


Fonte: Mananciais no deserto

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Os benefícios das aflições do cristão (anônimo)


A vida frutífera necessita tanto da chuva como do sol. Já reparaste  que o sofrimento abranda os corações? E percebeste que na dor há um mundo de lições? Procura ouvir o que Deus te fala nas aflições. Nunca iremos encontrar um cristão sem problemas.
Enquanto vivermos aqui em nossa peregrinação, haverá lamentos, choros, convicção de pecados etc., porque não há nenhum cristão perfeito em si mesmo. Mas, todas as nossas fontes estão em Cristo. Só podemos louvar, adorar, ensinar,etc, porque quando estamos em Cristo e Ele em nós, o Pai vê o Seu próprio Filho em nós, e não a nós mesmos separados do Filho. Devemos nos chocar quando tudo estiver indo muito bem, porque, como disse nosso amado irmão Glênio, 'quanto pior melhor', porque a Bíblia diz: "Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados", "no mundo terás aflições, mas tendes bom ânimo, Eu venci o mundo". Mas há um refúgio a todos os cristãos: JESUS, e nossa inclusão em sua morte e ressurreição. "Aquele que começou a boa obra em nós, há de completá-la até ao dia de CRISTO Jesus. Amém!

(Anônimo)

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Pessoas e Fatos Notáveis

                                                      Monumento Digno


João Geddie foi um grande missionário em as Novas Hébrias. Missionou longos anos em Aneitium.

Faleceu na Austrália em 14 de Dezembro de 1872. Em Aneitium... por trás do púlpito da igreja, cujo

pastorado ocupara por muito tempo, colocaram uma placa com esta inscrição: “À memória do Dr.

João Geddie, nascido na Escócia em 1815. Foi pastor da ilha do Príncipe Eduardo durante sete anos.

 Foi missionário enviado de Nova Escócia em Anelcuahat, Aneitium, durante vinte e quatro anos.

Trabalhou no meio de muitas provas em benefício do povo, ensinou muitos a ler, muitos a trabalhar, e

 outros a serem professores. Era querido pelos naturais, amado por seu colaborador, o Rev. João

Inglis, e honrado pelos missionários das Novas Hébrias e pelas igrejas. Quando desembarcou em

1848, não havia aqui nenhum cristão, quando se retirou em 1872, não havia nenhum pagão”.