segunda-feira, 10 de abril de 2017

Meditação Diária 21

Em nada considero a vida preciosa para mim mesmo. (At 20.24.)

Lemos no livro de Samuel que, quando Davi foi ungido rei em Hebrom, "todos os fílisteus subiram em busca de Davi". No momento em que obtemos do Senhor qualquer coisa pela qual vale a pena lutar, já o adversário vem em nosso encalço. Quando o inimigo nos vem de encontro no limiar de algum grande serviço para Deus, aceitemos isto como um "indício de salvação", e tomemos da parte de Deus bênção dobrada: vitória e poder. O poder se desenvolve pela resistência. O canhão atira mais longe porque o poder explosivo tem que vencer uma resistência. A eletricidade é produzida na
usina distante, pela brusca fricção das turbinas em giro. E assim descobriremos um dia que até mesmo Satanás foi um dos agentes das bênçãos de Deus.
A tribulação é o caminho do triunfo. O caminho que passa pelo vale conduz a uma vereda elevada. Em todas as coisas grandes, estão as marcas de tribulação. As coroas são preparadas em cadinhos. O caráter das pessoas que se encontram aos pés de Deus é forjado nos sofrimentos aqui da terra. Ninguém que nunca pisou os lagares da dor sabe o que é triunfar. Com profundos sulcos de angústia cavados em sua fronte o "Homem de Dores" disse: "No mundo passais por aflições" — mas depois disto vem a confortadora promessa: "tende bom ânimo, eu venci o mundo". As pegadas da dor se vêem por toda parte. Nos degraus que levam aos tronos vemos marcas de sangue. As cicatrizes são o preço dos cetros. As nossas coroas serão arrancadas às mãos dos gigantes que conquistarmos. Não é segredo que o sofrimento sempre foi a porção dos grandes. A tribulação tem sido a marca no caminho de todos os grandes reformadores. É a história de Paulo, de Lutero, Savonarola, Knox, Wesley e todos os outros soldados do poderoso exército. Eles alcançaram o poder, através de grande tribulação. Os grandes livros têm sido escritos com o sangue do autor. Quem foi o incomparável poeta dos gregos? Homero. Mas o grande cantor era cego. Quem escreveu o imortal "O Peregrino"? Um príncipe vestido de púrpura, reclinado em deliciosos coxins?! Não! Os halos fulgurantes daquela visão douraram as paredes escuras da velha prisão de Bedford, onde João Bunyan, o nobre prisioneiro, o glorioso gênio, transcrevia fielmente a cena.

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