segunda-feira, 10 de abril de 2017

Meditação Diária 25

A tua vara e o teu cajado me consolam. (Sl 23.4.)

Na casa de meu pai, na fazenda, há um pequeno armário junto à lareira, onde estão guardados os bordões e bengalas de várias gerações de nossa família. Em minhas visitas à velha casa, quando meu pai e eu vamos sair para uma caminhada, muitas vezes abrimos aquele armário e tiramos dali o bastão que mais nos convém para o passeio. Isso muitas vezes me faz lembrar que a Palavra de Deus é um bordão. Durante a guerra, quando pairava sobre nós o desânimo e uma constante ameaça de perigo, o verso "Não se atemorizam de más notícias; o seu coração é firme, confiante no Senhor" (Sl 112.7) serviu-me de bordão para atravessar muitos dias escuros. Quando a morte levou nosso filho e deixou-nos quase despedaçados, encontrei outro bordão, na promessa de que "o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã". Quando fiquei separado dos meus por um ano por causa de minha saúde, sem saber quando me seria permitido voltar para casa e trabalhar novamente, levei comigo este bordão que nunca falhou: "Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal". Em tempos de maior perigo ou dúvida, quando todos os juízos humanos pareciam não ter nenhum valor, foi suave avançar com este bordão: "No sossego e na confiança estaria a vossa força". E nas emergências, quando parecia não haver tempo para tomar uma deliberação ou mesmo para agir, este bordão nunca me falhou: "Aquele que crer, não se apresse". (Benjamin V. Abbott em The Outlook)
"Eu nunca teria compreendido", disse a esposa de Martinho Lutero, "o que significavam certas palavras de alguns salmos, as expressões de angústia de espírito, jamais entenderia a prática dos deveres cristãos, se Deus não me tivesse dado aflições." De fato, a vara de Deus é como o ponteiro do professor, que aponta a letra para que o aluno possa acompanhá-la melhor; com ela Ele nos aponta muitas lições boas que de outra forma não aprenderíamos.  (Selecionado)
Deus sempre envia, com a Sua vara, o Seu cajado. "O ferro e o metal será o teu calçado, e a tua força será como os teus dias." (Dt 33.25.) Podemos estar certos de que, se Deus nos envia por terrenos pedregosos, Ele nos prove de sapatos fortes; e não nos mandará a nenhuma caminhada sem nos equipar convenientemente para ela.  (Maclaren)

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